Menu
Mostrando postagens com marcador Alimentos. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Alimentos. Mostrar todas as postagens

Grupos de Pesquisa de Gastronomia 



 

 
Antes de falar sobre esses grupos de pesquisa, gostaria de relatar que eu iniciei a estudar a gastronomia como fonte de informação em 2011 enquanto estudante, criei um blog na época chamado BiblioGastronomia, e participei de um grupo de extensão da Universidade Federal de Alagoas como bolsista e cujo tema era Guia Cultural Gastronômico da Massagueira em Alagoas que resultou no meu TCC “Patrimônio Imaterial Cultural Gastronômico da Massagueira do Município de Marechal Deodoro em Alagoas”.

Como bibliotecária sempre tive curiosidade em saber como andam as pesquisas desenvolvidas Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e fiz uma breve pesquisa para saber quais cursos desenvolvem as investigações sobre a gastronomia.

Fazendo uma análise rápida sobre esses grupos no CNPQ com a palavra Gastronomia foram compilados 88 grupos com o termo.

Os cursos que desenvolvem essas linhas com o tema gastronomia com a amostra realizada são: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas. Outras que tenho conhecimento é a Antropologia e história.

Na minha visão como bibliotecária ainda há muitos cozinheiros (as) com trabalhos belíssimos, por falta de conhecimento de organizar suas ideias e sistematizar suas pesquisas há um impedimento de escrever artigos com cunho científico e publicar em determinada revista.


0

Cenoura e sua variedades



A cenoura e suas variedades, essa raiz crocante e deliciosa que faz parte da mesa de milhões de pessoas ao redor do mundo, esconde um universo de cores, sabores e texturas que vão muito além da tradicional cenoura laranja! Embarque em uma jornada deliciosa e descubra as variedades incríveis que este vegetal versátil tem a oferecer:


1. Nantes: A Rainha da Crocância Doce


Troque a forma afilada pela elegância cilíndrica! A cenoura Nantes conquista paladares com sua textura crocante superior e sabor adocicado. Perfeita para saladas cruas, crudités e refogados, ela se destaca pela polpa macia e suculenta que derrete na boca.

2. Chantenay: Um Sabor Especial em Tamanho Miniatura


Curta e gordinha, a cenoura Chantenay é um mimo da natureza! Seu sabor único e dispensável a casca a tornam perfeita para consumo cru em saladas ou cozida em pratos leves. Ideal para quem busca praticidade e sabor diferenciado.

3. Vermelha Australiana: Um Mergulho no Sabor Intenso


Esqueça o laranja tradicional! A cenoura Vermelha Australiana ostenta uma cor laranja escura vibrante e um sabor excepcional. Perfeita para saladas cruas, ela também se destaca em pratos cozidos, agregando um toque gourmet e nutritivo às suas refeições.

4. Minicenouras: Uma Explosão de Sabor em Miniatura


Doçura e crocância em um tamanho adorável! As minicenouras são ideais para saladas, lanches saudáveis e decorações criativas. Prontas para consumo cru, elas dispensam o cozimento e garantem um toque crocante e saboroso em qualquer prato.

5. Imperator: A Gigante Doce e Versátil


Grande, reta e alongada, a cenoura Imperator é a estrela dos mercados. Doce e saborosa, ela se destaca pela versatilidade, sendo perfeita tanto crua quanto cozida. Ideal para saladas, sucos, sopas, purês e refogados, ela garante nutrição e sabor em todas as receitas.

6. Amarela: Um Tesouro Dourado para a Saúde dos Olhos


Desenvolvida nos EUA, a cenoura Amarela é rica em luteína, um nutriente essencial para a saúde dos olhos. Seu sabor adocicado e cor vibrante a tornam perfeita para saladas, sucos e até mesmo sobremesas saudáveis. Uma explosão de cor e nutrição para o seu dia!

7. Roxa: Um Retorno às Origens com Poder Antioxidante


As cenouras selvagens originais do Afeganistão eram roxas! Hoje, novos cultivares recuperam essa cor ancestral, rica em antocianina e licopeno, antioxidantes poderosos que combatem os radicais livres. Seu sabor terroso e adocicado a torna perfeita para saladas, assados e pratos exóticos.

Explore um Mundo de Cores e Sabores


Com tantas variedades incríveis, a cenoura deixa de ser um simples acompanhamento para se tornar a estrela da sua mesa! Experimente cores e sabores diferentes, explore novas receitas e descubra um mundo de possibilidades culinárias com este vegetal tão versátil e nutritivo.

Lembre-se:

Este guia é apenas um ponto de partida. 
Explore mercados locais, feiras livres e lojas especializadas para encontrar ainda mais variedades de cenouras e se aventurar em novos sabores.
Converse com produtores e especialistas para conhecer as melhores épocas para cada tipo de cenoura e garantir a qualidade do seu produto.
Use sua criatividade e divirta-se experimentando novas combinações de cores, sabores e texturas nas suas receitas!

Aproveite ao máximo as cenouras e explore todo o seu potencial gastronômico e nutritivo!

Fonte pesquisada: O grande livro dos ingredientes
0


A Palavra "Macarrão" vem do grego "Makària".(Caldo de carne enriquecido por pelotinhas de farinha de trigo e por cereais, cerca de 25 séculos atrás). A palavra "pasta" (massa dos italianos) vem do grego "Pastillos" (Pastillos é citado em seus textos por um poeta, especialista em versos culinários, o grande Horácio). Finalmente, os latinos dos entornos de Cristo já se deliciavam com um prato batizado de "macco" (Caldo de favas e massas de trigo e água.). Seguramente, da reunião dessas influências, aparecem na Ilha da Sicília, cerca de mil anos atrás, o verbo "maccari" (significa esmagar ou achatar com muita força). Assim, na ilha da Sicília o homem civilizado, pela primeira vez na história, aprendeu a fazer os "maccaruni" (Combinações de trigo moidíssimo com água fresca e alguns goles de vinho branco, relíquia de antologia). Tudo isso já ocorria por volta de 1100 e Marco Polo só nasceria em 1254. Portanto a lenda está desmistificada. De que maneira então surgiu a lenda da descoberta do macarrão por Marco Polo na China? Para os pesquisadores o episódio é facílimo de ser explicado. Marco Polo era filho e sobrinho de poderosos comerciantes de Veneza. Aos 17 anos, portanto em 1271, Marco Polo acompanhou o pai e o tio numa expedição ao Oriente . Em 1295 Marco Polo retorna a Veneza e inicia a redação de suas memórias, em livro de aventuras fantasiosas, intitulado "Il Millione". Polo citou em um pequeno parágrafo a sua empolgação por uma planta, O "Sagu", da qual os nativos de Fanfur faziam "Mangiari di Pasta assai e buoni" (Comidas de Massas suficientemente gostosas).  No original do livro de Marco Polo não há a menor referência ao trigo e ao macarrão. Entretanto, tempos depois Giambattista Ramusio, ao editar o livro do mercador de veneza, decidiu em uma de suas partes explicar melhor o que seria a planta do Sagu e no rodapé da página assim a definiu: "Com tal produto se faz uma farinha limpa e trabalhada, que redunda em lasanhas e nas suas variedades, elogiadas e levadas pelo Polo a Veneza em suas malas".  O editor, ao fabricar a "falcatrua" no livro de Marco Polo, desnaturou a sua raiz ancestral. Transformou em chinês um produto que era legitimamente, autenticamente, verdadeiramente italiano.  Ainda há um registro de 1279 de um soldado genovês, Ponzio Bastione, que deixou de herança à sua família uma “cestas de massas” que ele chamou de “macarronis”  e este é o único registro histórico que conhecemos da época de Marco Polo. Conta a história que o navegante Marco Polo depois de passar 17 anos na China, trouxe o macarrão para Veneza, mas essa história não é comprovada e é bastante similar à do soldado genovês descrito logo acima. A versão mais aceita da história é a de que os árabes são os inventores do macarrão. Quando da conquista da Ilha de Sicília no século IX, usavam uma massa seca que eles chamavam de Tejia, devido sua alta durabilidade nas travessias promovidas pelo deserto.  Naquela época, a Sicília era um importante centro do comércio e exportação do macarrão. Dentre as diversas histórias uma coisa é certa: os maiores divulgadores do macarrão em todo o mundo são os italianos, que através dos tempos inventaram mais de 500 variedades de tipos e formatos, como também acrescentaram na receita do macarrão um ingrediente nobre: o grano duro.  Os italianos também promoveram um dos casamentos mais perfeitos da história da culinária: o bom sabor da massa com o delicioso paladar do molho de tomate, fato que mudou para sempre a história do macarrão. A massa seca sem o molho era consumida com as mãos. Com o advento do molho de tomate na massa exigiu-se então a utilização de uma espécie de forquilha, o antecessor do garfo, que acabou revolucionando o modo de como o homem comum se alimenta.  No Brasil, dos 10 pratos mais consumidos, 4 deles são massas italianas, 1º lugar a Lasagna, 3º lugar o Spaghetti, 5º a Pizza e em 7ºlugar o gnocchi, vencendo pratos como a feijoada e o churrasco, não há mais dúvida que as massas e as receitas italianas em si, se encorparam a menu diário das mesas dos brasileiros.
Gravatinha com Atum e Ervilhas ao perfume de Limão Siciliano
Texto e foto do Chef Paulinho Pecora



0


Quibebe
Pela sua localização geográfica privilegiada, o Rio Grande do Norte, às margens do Atlântico, tem uma culinária que se divide entre os produtos da terra e os frutos do mar. Entre as mais variadas comidas que o povo consome há séculos, no interior do Estado estão aquelas que derivam da atividade pecuária: a carne-de-sol, a paçoca, o queijo de manteiga e de coalho, a coalhada, etc. Também é comum as comidas preparadas com produtos da terra como a mandioca, milho verde, coco, etc.

Caranguejada – Caranguejo cozido com leite de coco e todos os temperos.

Carne-de-sol – É uma base da alimentação do Nordeste, insubstituível e indispensável. Onde a mesma recebe os nomes de: Carne do Ceará, Carne do Sertão, Carne Seca e Carne de Vento, dependendo do Estado nordestino e da região.

Cocada – Doce de coco, com açúcar branco ou escuro, consistente, cortada a massa em forma de quadrinhos ou discos. A cocada é uma das gulodices mais antigas e difundidas no Brasil.

Cuscuz – É a massa de milho, pilada, temperada com sal, cozida ao vapor d’água e depois umedecida com leite de coco. Com ou sem açúcar. Era, outrora, de feitura caseira. Atualmente industrializado, é vendido por todo o Brasil. Fazem-no também de mandioca, arroz, macaxeira (aipim) e inhame, contudo o de milho é consumido numa proporção de 95%, cotidianamente com manteiga, figura no café matinal ou na ceia frugal ao anoitecer. Dissolvem-no no leite de vaca, cuscuz com leite, sopinha gostosa e fácil.

Feijão verdee – Servido com farinha de mandioca e/ou manteiga do sertão.

Linguiça do Sertão – Linguiça típica do interior do Nordeste.

Macaxeira – No Norte e no Nordeste, aipi (ou aipim), com variedades (macaxeira-pocoré ou aipim amarelo, no Ceará). Da macaxeira podem ser extraídas bebidas como a caopemacaxeira, consumida ainda por certas tribos do Pará e do Amazonas.

Paçoca – Carne de Sol desfiada, misturada com farinha de mandioca e cebola.

Peixe Frito – Peixe frito em azeite de dendê servido com tapioca.
Queijo de manteiga – É uma tradição das famílias nas pequenas fazendas da região Nordeste. Tem a forma de um retângulo, seu corpo é amarelado e oleoso, com uma textura macia, e tem um gosto ligeiramente salgado.

Tapioca – Espécie de beiju, feito de goma de mandioca meio seca e cozida em uma vasilha rasa e circular, tomando assim a sua forma. Recebe, às vezes, uma certa porção de coco ralado, coberto com uma camada fina da mesma goma, revirada para cozer esta parte, e dobrada ao meio, ficando assim com a feição de um semicírculo. São chamadas de tapiocas de coco.

Entre os ingredientes de preparo da culinária do Rio Grande do Norte, destacam-se:

Farinha – É a camada primitiva, o basalto fundamental na alimentação brasileira. Todos os elementos são posteriores, assentados na imobilidade do uso multicentenário, irredutível, primário, instintivo. É o primeiro conduto alimentar brasileiro, pela extensão e continuidade nacional. Com o beiju e a carimã, consolidam a prestigiosa presença da mandioca, dada por São Tomé / Sumé ou nascida da menina Mani.

Leite de coco – É um dos mais populares condimentos no Brasil, notadamente pelo Nordeste e Norte, excluindo relativamente Pará-Amazonas e suas áreas de influência, onde domina o leite de castanha-do-pará, tocari, nhá, tucuri em papas e mingaus de arroz, de milho, bananas, adubando peixes e mariscos e mesmo carne de caça em forma de molho ou óleo para frigir. Exceto mingaus e papas, o leite de coco participa da mesma serventia, numa extensão da geografia culinária bem maior, indispensável nas praias e regiões de coqueirais e nas cidades para onde é exportado regular e abundantemente.

Entre os frutos do mar, estão os peixes miúdos como: cangulo, sanhoá, biquara, carapeba e os pescados mais nobres como: camarão, lagosta, arabaiana, cioba, cavala, bicuda, garoupa.

Há ainda galinha caipira, caranguejo, galinha à cabidela, frutas regionais como: manga, mamão, abacaxi, banana, caju, cajá, mangaba, maracujá.

Não se pode esquecer dos bolos de carimã e de macaxeira, pé-de-moleque, canjica, pamonha, cuscuz, grude e ginga com tapioca, queijo de coalho e de manteiga.
 
Bolo pé-de-moleque



Fonte: http://www.tudook.com/receitasbrasileiras/culinaria_do_rio_grande_do_norte.html
0

O morango, tem a sua parte carnuda comestível que é o receptáculo acrescente, sendo os frutos constituídos por pequenos aquénios que se formam sobre aquele. O morangueiro é uma planta perene, que emite estolhos, sobre os quais se formam rosetas de folhas, que enraízam produzindo novas plantas.
Das várias espécies de morangueiro temos o morangueiro selvagem, Fragaría vesca L., que é espontâneo em bosques e prados húmidos de todas as regiões temperadas do hemisfério norte, encontrando-se também nas regiões elevadas da América do Sul; outra espécie, a Fragaría moschata Duchesne, aparece também na Europa e na Sibéria. Apesar de terem sido cultivadas durante séculos, não melhoraram muito quanto ao tamanho e sabor dos seus frutos.
Os morangueiros que conhecemos actualmente, de frutos grandes, Fragaría x ananassa Duchesne, derivam de plantas americanas, a Fragaría virginiana Duchesne, que cresce na vertente atlântica da América do Norte, introduzida na primeira metade do século xvii, e a Fragaría chiloensis Duchesne, da costa pacífica da América, introduzida em 1712 por Frézier, através de hibridação e cruzamento retrógrado. Estas duas espécies, que no seu país de origem tinham estado separadas por cadeias de montanhas, quando se cruzaram, na Europa, produziram plantas que combinavam as características dos dois progenitores.
Hoje em dia podem escalonar-se variedades, de modo a ter morangos durante cinco ou seis meses. Essencialmente são um fruto de mesa, mas também se enlatam, se congelam e se empregam para fazer compotas. Esta cultura tem conhecido um grande desenvolvimento em Portugal, em face das boas condições naturais que aqui se verificam. Pode ser produzido na generalidade das regiões, condicionado pelo tipo de solos, sendo os mais apropriados os de textura ligeira, permeáveis e de consistência média.
As maiores áreas de produção são o Algarve e o Ribatejo, sendo a área nacional de 900 ha, com uma produção de 17 000 t/ano. Chandler, Douglas e Gorella são algumas das cultivares usadas.


Fragaria vesca L
Nome: Morangueiro
Origem: Europa
Planta rasteira de pequeno porte.
Folhas compostas por 3 folíolos.
Flores brancas ou róseas.
Frutos pequenos, agrupados em uma haste carnosa, de coloração vermelha quando maduros.
Os pequenos pontos pretos e duros são na verdade os frutos do morangueiro, conhecidos popularmente como sementes.
Frutifica de abril a agosto.


Quantidade por Porção % VD (*)
Valor Energético 25,5 Kcal = 106,9 Kj 1
Carboidratos 4,7 g 2
Proteínas 0,7 g 1
Gorduras Totais 0,4 g 1
Gorduras Satur. 0,0 g 0
Gorduras Trans. 0,0 g 0
Fibra Alimentar nd 0
Cálcio 14,7 mg 1
Ferro 6,0 mg 43
Sódio nd 0
Fósforo 14,7 mg 2
Vitamina A nd 0
Vitamina B1 nd 0
Vitamina B2 nd 0
Niacina nd 0
Vitamina C nd 0
Valores Diários com base em uma dieta de 2.500 Kcal ou 8.400 Kj seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.
*ND = Não Disponivel
Fonte: www.polifruta.com.br

Meus caros leitores o que acham das informações contidas no poster? Vocês tinham conhecimento?

Fonte: Tudo sobre plantas / Portal São Francisco
0

História do feijão

Mergulhe na história fascinante do feijão, desde suas origens selvagens até sua posição como um dos alimentos mais importantes do Brasil!

1. Desvendando os Mistérios da Origem e Domesticação:

  • Hipótese Mesoamericana:
    • Evidências arqueológicas de feijões domesticados na Mesoamérica datando de 7.000 a.C.
    • Variedades selvagens semelhantes encontradas no México reforçam essa teoria.
    • Dispersão para a América do Sul através de rotas comerciais e migrações.
  • Hipótese Sul-Americana:
    • Achados arqueológicos ainda mais antigos (10.000 a.C.) no Peru indicam domesticação local.
    • Posterior difusão para a América do Norte através de intercâmbios culturais.
  • Desvendando a Diversidade Genética:
    • Pesquisas com eletroforese de faseolina revelam três centros primários de diversidade:
      • Mesoamericano (México e Guatemala)
      • Sul dos Andes (Peru e Argentina)
      • Norte dos Andes (Colômbia, Venezuela e norte do Peru)
    • Centros secundários na Europa, Ásia e África após introdução de genótipos americanos.

2. Uma História Rica em Nutrição e Cultura:

  • Símbolo Ancestral:
    • Cultivo no antigo Egito e na Grécia, reverenciado como símbolo da vida.
    • Uso pelos romanos em banquetes e até mesmo como moeda de troca.
  • Presença Global:
    • Encontrado em sítios arqueológicos da Idade do Bronze na Suíça e na cultura hebraica (1.000 a.C.).
    • Evidências de consumo na antiga Tróia, considerado alimento dos guerreiros.
  • Dispersão Através da Guerra e Exploração:
    • Guerreiros levavam o feijão como parte crucial de sua dieta, disseminando-o durante conquistas.
    • Grandes exploradores difundiram o cultivo para diferentes regiões do planeta.

3. O Feijão no Brasil: Um Pilar da Alimentação:

  • Maior Produtor de Feijão Comum (Phaseolus vulgaris):
    • Alimento básico e fonte essencial de proteína, principalmente para populações de baixa renda.
    • Consumo médio anual de 16 kg por pessoa, com preferências regionais de cor, tipo de grão e sabor.
0



O arroz freqüenta a mesa de dois terços da população mundial, constituindo-se no alimento mais cultivado e consumido em vários países. O seu cultivo é tão antigo quanto à própria civilização, remontando à Antiguidade.
No entanto, a data e o local exatos de sua origem não são precisos. A maioria dos autores acredita que ele seja originário da Ásia Sul-Oriental, região que inclui a China, a Índia e a Indochina. Evidências arqueológicas na China e na Índia atestam a existência do arroz há cerca de 7000 anos.

Inúmeros botânicos defendem também a idéia do aparecimento do grão no Sudeste asiático. Em favor dessas hipóteses, existem as tradições antiqüíssimas da China, os nomes com que esse vegetal é conhecido nas antigas línguas da Ásia e as informações de escritores gregos e romanos. Tudo isso reforça a opinião daqueles que excluem qualquer outra origem a não ser a asiática.

As referências mais concretas, entretanto, remontam ao ano de 2822 a.C., durante a célebre cerimônia instituída pelo imperador da China, que consistia em semear, ele próprio, anualmente, as sementes de arroz.

E justamente por não haver indícios seguros sobre a origem do arroz, os estudiosos passaram a buscar respostas na sinonímia da planta, ou seja, os nomes com que o cereal fora conhecido pelos povos antigos. Tais investigações, porém, apontam para diversos rumos, como Ásia, Europa e América. O arroz, que os latinos denominavam Oryza, e que os antigos gregos chamavam de Oruzon e Oruza, em certas línguas era identificado por nomes que muito se aproximam dessas palavras, como por exemplo, Oriz. Para os árabes era Eruz, Uruz, Rouz ou Arous, de onde, sem dúvida, derivou o nome arroz dos portugueses e espanhóis.

Na Europa, a introdução do arroz na cultura de seus povos se deu através dos mouros no século VIII, na Península Ibérica. A partir daí, difundiu-se nos demais países. Sete séculos depois, no final do Século XV, a cultura do arroz é introduzida, que a cultura mais se difundiu nas regiões da Lombardia, Veneto e Piemonte.

Na América, não existem documentos seguros para afirmar a época precisa do início do cultivo do arroz no continente americano. Contudo, as informações que se têm datam de 1694, na Carolina, e em 1718, na Louisiana, ambas nos Estados Unidos.

O arroz é um dos alimentos mais populares de todo o Brasil. Apesar disso, até o começo do século IX, ele era bem pouco conhecido por aqui. Arroz e presunto foram os alimentos que os portugueses deram aos índios, no seu último encontro, ao chegarem aqui há 500 anos atrás, como informa Pero Vaz de Caminha em sua famosa carta. Já na capitania de São Vicente o arroz era plantado, mas a lavoura empresarial surgiu em Pelotas, no Rio Grande do Sul, em 1904.

No Brasil, as notícias sobre cultivo do arroz remontam ao início da colonização, em especial na Capitania de São Vicente (1530-1540). Mais tarde o produto se espalha por outras regiões do litoral e, especialmente, no Nordeste brasileiro. Em todos esses locais, são pequenas lavouras, para subsistência.

Somente com a abertura dos portos por D. João VI, em 1808, é que o cereal começou a entrar em grandes levas no país, fazendo sucesso a ponto de modificar os hábitos alimentares da população da época: o angu e a batata doce, que eram os alimentos mais consumidos no Brasil, cederam então lugar ao recém-chegado cereal.

Quanto ao Rio Grande do Sul, atual estado maior produtor de arroz, Auguste de Saint Hilaire, em sua viagem ao Estado, realizada nos anos de 1820/21, já fala da ocorrência de lavouras desse cereal. Outros autores citam os colonos alemães de Santa Cruz do Sul e Taquara como os introdutores da cultura no Estado, sempre em pequenas lavouras, em estilo colonial.

Mas é, em 1904, no município de Pelotas, que surge a primeira lavoura empresarial, já então irrigada. Depois, a cultura chegou a Cachoeira do Sul e, a partir de 1912, teve um grande impulso, graças aos locomóveis fabricados pela empresa Mernak, que eram veículos movidos a vapor, produzido pela queima da lenha. Os locomóveis acionavam bombas de irrigação, o que facilitava a inundação das lavouras de arroz.

O desenvolvimento genético que as pesquisas propiciaram, o aprimoramento do cultivo e as tecnologias empregadas, do plantio à colheita, permitiram a redução do tempo de desenvolvimento e maturação da planta, enriqueceram substancialmente a qualidade do grão tanto na sua massa quanto na sua constituição nutritiva.

Em 1940, com 90% da população vivendo na zona Rural, o processo de beneficiamento era obtido através da pilagem. Era preciso muito esforço para pouco rendimento, com baixos resultados.

Porém, com o crescimento da população e da demanda de alimento, apareceram meios mais sofisticados que praticamente aposentaram as tradicionais máquinas de arroz.

Fonte: www.arrozcristal.com.br








0

Autoria

A Gastroteca Virtual foi criada por Ingrid Abs, uma bibliotecária com formação em biblioteconomia, com ênfase em pesquisa gastronômica, Marketing Digital e Gestão em Segurança Alimentar. Devido à sua experiência e conhecimento, Ingrid percebeu a necessidade de criar um espaço de informação gastronômica. Além disso, a Gastroteca Virtual também produz conteúdos para ajudar na formação profissional de profissionais da gastronomia e empresários do setor de alimentação.

Total de visualizações de página