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Vamos falar de livro de gastronomia? Tecnologia Culinária

Hoje vou indicar um livro para leitura que se chama Tecnologia Culinária da autora Ione Mendes Teichmann, este livro apesar de ter algum tempo eu recomendo a leitura tanto para estudantes e profissionais de gastronomia.


QUANTOS CAPÍTULOS O LIVRO POSSUI?


A obra envolve os mais abrangentes assuntos relacionados à alimentação, como preparo, tipos de equipamento, métodos de cocção, armazenagem, técnicas culinárias e características das mercadorias.

Está direcionada a todos os apaixonados pela culinária e procura preencher a lacuna de bibliografia na área de alimentos, auxiliando de maneira objetiva os alunos e as pessoas que estejam interessadas nesse setor do mercado.

O Livro possui 21 capítulos subdivididos em:

Qualidade em Serviços de Alimentação
Planejamento de Cardápios
Restaurante? Por quê?
A Brigada
O Complexo da Cozinha
Cutelaria
A Bateria de Cozinha
Classificação dos Alimentos
Conservação dos Alimentos
Mercadorias
Métodos de Coccão
As Bases da Cozinha
Molhos
Emulsão
As Sopas
Hors D´euvre
Entradas
Guarnições
Sobremesas
Os Custos da Restauração
Glossário

                                                            


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Cenoura e sua variedades



A cenoura e suas variedades, essa raiz crocante e deliciosa que faz parte da mesa de milhões de pessoas ao redor do mundo, esconde um universo de cores, sabores e texturas que vão muito além da tradicional cenoura laranja! Embarque em uma jornada deliciosa e descubra as variedades incríveis que este vegetal versátil tem a oferecer:


1. Nantes: A Rainha da Crocância Doce


Troque a forma afilada pela elegância cilíndrica! A cenoura Nantes conquista paladares com sua textura crocante superior e sabor adocicado. Perfeita para saladas cruas, crudités e refogados, ela se destaca pela polpa macia e suculenta que derrete na boca.

2. Chantenay: Um Sabor Especial em Tamanho Miniatura


Curta e gordinha, a cenoura Chantenay é um mimo da natureza! Seu sabor único e dispensável a casca a tornam perfeita para consumo cru em saladas ou cozida em pratos leves. Ideal para quem busca praticidade e sabor diferenciado.

3. Vermelha Australiana: Um Mergulho no Sabor Intenso


Esqueça o laranja tradicional! A cenoura Vermelha Australiana ostenta uma cor laranja escura vibrante e um sabor excepcional. Perfeita para saladas cruas, ela também se destaca em pratos cozidos, agregando um toque gourmet e nutritivo às suas refeições.

4. Minicenouras: Uma Explosão de Sabor em Miniatura


Doçura e crocância em um tamanho adorável! As minicenouras são ideais para saladas, lanches saudáveis e decorações criativas. Prontas para consumo cru, elas dispensam o cozimento e garantem um toque crocante e saboroso em qualquer prato.

5. Imperator: A Gigante Doce e Versátil


Grande, reta e alongada, a cenoura Imperator é a estrela dos mercados. Doce e saborosa, ela se destaca pela versatilidade, sendo perfeita tanto crua quanto cozida. Ideal para saladas, sucos, sopas, purês e refogados, ela garante nutrição e sabor em todas as receitas.

6. Amarela: Um Tesouro Dourado para a Saúde dos Olhos


Desenvolvida nos EUA, a cenoura Amarela é rica em luteína, um nutriente essencial para a saúde dos olhos. Seu sabor adocicado e cor vibrante a tornam perfeita para saladas, sucos e até mesmo sobremesas saudáveis. Uma explosão de cor e nutrição para o seu dia!

7. Roxa: Um Retorno às Origens com Poder Antioxidante


As cenouras selvagens originais do Afeganistão eram roxas! Hoje, novos cultivares recuperam essa cor ancestral, rica em antocianina e licopeno, antioxidantes poderosos que combatem os radicais livres. Seu sabor terroso e adocicado a torna perfeita para saladas, assados e pratos exóticos.

Explore um Mundo de Cores e Sabores


Com tantas variedades incríveis, a cenoura deixa de ser um simples acompanhamento para se tornar a estrela da sua mesa! Experimente cores e sabores diferentes, explore novas receitas e descubra um mundo de possibilidades culinárias com este vegetal tão versátil e nutritivo.

Lembre-se:

Este guia é apenas um ponto de partida. 
Explore mercados locais, feiras livres e lojas especializadas para encontrar ainda mais variedades de cenouras e se aventurar em novos sabores.
Converse com produtores e especialistas para conhecer as melhores épocas para cada tipo de cenoura e garantir a qualidade do seu produto.
Use sua criatividade e divirta-se experimentando novas combinações de cores, sabores e texturas nas suas receitas!

Aproveite ao máximo as cenouras e explore todo o seu potencial gastronômico e nutritivo!

Fonte pesquisada: O grande livro dos ingredientes
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DICAS SOBRE AZEITES



O azeite é o único dos óleos vegetais em que o suco fresco da azeitona é simplesmente removido da água. 

Os frutos são prensados e misturados, e a seguir o óleo é separado por centrifugação em partículas vegetais sólidas e água. 

O método tradicional de fazer azeite, que usa moinhos de pedra e uma prensa hidráulica, ainda é usado em alguns lugares do mundo. O azeite que obedece às complexas exigências legais para obter o status de virgem e extravirgem é engarrafado e é o melhor azeite, tendo sabor excelente e ótimo valor nutricional.


Exemplo de Azeita Extra Virgem Suave




RECEITA CLÁSSICA 

VINAGRETE

Muito conhecido também como molho francês, devido sua pátria original.


Esse poster foi feito a partir do livro -  O grande livro dos ingredientes.

Pesquisa feita pela bibliotecária Ingrid Abs - CRB - 2085





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Doce de Cajú de Ipioca




O Doce de Caju constitui-se no produto final de uma extensa rede de relações da cultura imaterial característica da região do litoral alagoano e que é, portanto, passível, de ser inserido no livro de Registro do Patrimônio Cultural Imaterial de Alagoas.

Os doces fazem parte da memória dos alagoanos, integrando sua história desde os tempos coloniais. 

Embora tenha surgido como herança dos colonizadores portugueses, em Alagoas o hábito de fazer doces foi favorecido pela fartura das frutas tropicais e do açúcar abundante nos engenhos, grande estímulo para a criação das saborosas iguarias que hoje compõem o cardápio tradicional das famílias.

O antigo povoado de Ipioca tem sua origem ligada ao processo de ocupação das terras litorâneas da região Norte do Estado e sua igrejinha secular, dedicada a Nossa Senhora do Ó, remonta ao século XVIII. 

Aos poucos o núcleo urbano se avoluma, ocupando os morros, criando ruas e vielas sinuosas, marcadas pelo casario singelo.

A cultura do açúcar, através dos engenhos, e do algodão, através de fábricas têxteis, foi marcante na região e beneficiou Ipioca, cuja dinâmica econômica dependia da mesma, ao gerar emprego e renda para a população. 

Com a decadência de tais produções, as pessoas buscaram explorar outros tipos de atividades, dirigindo seus esforços para a cultura do coco e a piscicultura.

Diante da grande quantidade de cajueiros existentes naquela área, as mulheres desenvolveram o doce de caju artesanal, tornando-o uma atração local para moradores da região e turistas.

Segundo informações orais, a fatura desse quitute remonta a cerca de 100 anos atrás e as pessoas mais antigas dizem ter aprendido com as avós. Algumas famílias de baixa renda, moradoras de Ipioca mantém viva a memória dos seus antepassados através da preservação da tradição. 

Em volta da atividade se congregam não apenas as mulheres, mas, também, maridos, dispostos a participar do processo e garantir auxílio para a sobrevivência material do grupo familiar.

A safra de caju ocorre entre os meses de outubro e dezembro e nessa época se dá a coleta dos frutos, os quais são lavados, furados, espremidos e separados de acordo com o tipo de doce que vai ser feito. 

O modo de fazer é artesanal, com utensílios simples como tachos de cobre ou de alumínio, colheres de pau, peneiras de palha vegetal (urupemas) e fogão a lenha.

O caju se oferece a várias formas de fazer o doce: em calda, cristalizado e do tipo ameixa. Além disso, é aproveitada, também, a sua castanha que, caramelizada com açúcar, se transforma em “castanha confeitada”.

Tal variedade é apreciada pelos compradores que se dirigem às bancas improvisadas distribuídas ao longo da estrada AL 101 Norte, nas proximidades de Ipioca. Sobre tabuleiros são colocados os recipientes contendo os doces.

A falta de valorização do produto e o pouco retorno comercial relativo às vendas, não tem atraído os jovens para este tipo de atividade profissional. Como conseqüência, eles não são estimulados a manter a tradição familiar da fabricação dos doces.

Com o Registro, espera-se que sejam tomadas as devidas iniciativas para salvaguarda e repasse do conhecimento junto à população detentora do bem, o povo de Ipioca. 

O “saber-fazer” do doce de caju deverá ser preservado, divulgado e valorizado de modo a manter-se na história, não permitindo seu desaparecimento, nem negando às próximas gerações o deleite que o seu sabor proporciona ao paladar.



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Autoria

A Gastroteca Virtual foi criada por Ingrid Abs, uma bibliotecária com formação em biblioteconomia, com ênfase em pesquisa gastronômica, Marketing Digital e Gestão em Segurança Alimentar. Devido à sua experiência e conhecimento, Ingrid percebeu a necessidade de criar um espaço de informação gastronômica. Além disso, a Gastroteca Virtual também produz conteúdos para ajudar na formação profissional de profissionais da gastronomia e empresários do setor de alimentação.

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