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Culinária Rio Grande do Norte


Quibebe
Pela sua localização geográfica privilegiada, o Rio Grande do Norte, às margens do Atlântico, tem uma culinária que se divide entre os produtos da terra e os frutos do mar. Entre as mais variadas comidas que o povo consome há séculos, no interior do Estado estão aquelas que derivam da atividade pecuária: a carne-de-sol, a paçoca, o queijo de manteiga e de coalho, a coalhada, etc. Também é comum as comidas preparadas com produtos da terra como a mandioca, milho verde, coco, etc.

Caranguejada – Caranguejo cozido com leite de coco e todos os temperos.

Carne-de-sol – É uma base da alimentação do Nordeste, insubstituível e indispensável. Onde a mesma recebe os nomes de: Carne do Ceará, Carne do Sertão, Carne Seca e Carne de Vento, dependendo do Estado nordestino e da região.

Cocada – Doce de coco, com açúcar branco ou escuro, consistente, cortada a massa em forma de quadrinhos ou discos. A cocada é uma das gulodices mais antigas e difundidas no Brasil.

Cuscuz – É a massa de milho, pilada, temperada com sal, cozida ao vapor d’água e depois umedecida com leite de coco. Com ou sem açúcar. Era, outrora, de feitura caseira. Atualmente industrializado, é vendido por todo o Brasil. Fazem-no também de mandioca, arroz, macaxeira (aipim) e inhame, contudo o de milho é consumido numa proporção de 95%, cotidianamente com manteiga, figura no café matinal ou na ceia frugal ao anoitecer. Dissolvem-no no leite de vaca, cuscuz com leite, sopinha gostosa e fácil.

Feijão verdee – Servido com farinha de mandioca e/ou manteiga do sertão.

Linguiça do Sertão – Linguiça típica do interior do Nordeste.

Macaxeira – No Norte e no Nordeste, aipi (ou aipim), com variedades (macaxeira-pocoré ou aipim amarelo, no Ceará). Da macaxeira podem ser extraídas bebidas como a caopemacaxeira, consumida ainda por certas tribos do Pará e do Amazonas.

Paçoca – Carne de Sol desfiada, misturada com farinha de mandioca e cebola.

Peixe Frito – Peixe frito em azeite de dendê servido com tapioca.
Queijo de manteiga – É uma tradição das famílias nas pequenas fazendas da região Nordeste. Tem a forma de um retângulo, seu corpo é amarelado e oleoso, com uma textura macia, e tem um gosto ligeiramente salgado.

Tapioca – Espécie de beiju, feito de goma de mandioca meio seca e cozida em uma vasilha rasa e circular, tomando assim a sua forma. Recebe, às vezes, uma certa porção de coco ralado, coberto com uma camada fina da mesma goma, revirada para cozer esta parte, e dobrada ao meio, ficando assim com a feição de um semicírculo. São chamadas de tapiocas de coco.

Entre os ingredientes de preparo da culinária do Rio Grande do Norte, destacam-se:

Farinha – É a camada primitiva, o basalto fundamental na alimentação brasileira. Todos os elementos são posteriores, assentados na imobilidade do uso multicentenário, irredutível, primário, instintivo. É o primeiro conduto alimentar brasileiro, pela extensão e continuidade nacional. Com o beiju e a carimã, consolidam a prestigiosa presença da mandioca, dada por São Tomé / Sumé ou nascida da menina Mani.

Leite de coco – É um dos mais populares condimentos no Brasil, notadamente pelo Nordeste e Norte, excluindo relativamente Pará-Amazonas e suas áreas de influência, onde domina o leite de castanha-do-pará, tocari, nhá, tucuri em papas e mingaus de arroz, de milho, bananas, adubando peixes e mariscos e mesmo carne de caça em forma de molho ou óleo para frigir. Exceto mingaus e papas, o leite de coco participa da mesma serventia, numa extensão da geografia culinária bem maior, indispensável nas praias e regiões de coqueirais e nas cidades para onde é exportado regular e abundantemente.

Entre os frutos do mar, estão os peixes miúdos como: cangulo, sanhoá, biquara, carapeba e os pescados mais nobres como: camarão, lagosta, arabaiana, cioba, cavala, bicuda, garoupa.

Há ainda galinha caipira, caranguejo, galinha à cabidela, frutas regionais como: manga, mamão, abacaxi, banana, caju, cajá, mangaba, maracujá.

Não se pode esquecer dos bolos de carimã e de macaxeira, pé-de-moleque, canjica, pamonha, cuscuz, grude e ginga com tapioca, queijo de coalho e de manteiga.
 
Bolo pé-de-moleque



Fonte: http://www.tudook.com/receitasbrasileiras/culinaria_do_rio_grande_do_norte.html

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Autoria

A Gastroteca Virtual foi criada por Ingrid Abs, uma bibliotecária com formação em biblioteconomia, com ênfase em pesquisa gastronômica, Marketing Digital e Gestão em Segurança Alimentar. Devido à sua experiência e conhecimento, Ingrid percebeu a necessidade de criar um espaço de informação gastronômica. Além disso, a Gastroteca Virtual também produz conteúdos para ajudar na formação profissional de profissionais da gastronomia e empresários do setor de alimentação.

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