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Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica



O que é um Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica?

Imagine um profissional que combina a paixão pela culinária com o rigor científico. Essa fusão inovadora define o Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica, um indivíduo que domina as técnicas tradicionais da cozinha e as complementa com conhecimentos aprofundados em química, física, biologia e outras áreas científicas.


Por que a Ciência Gastronômica está em alta?


A Ciência Gastronômica, um campo em rápido crescimento, busca desvendar os segredos da culinária através de pesquisas científicas. Através dessa abordagem, os chefs podem:

  • Aprimorar técnicas culinárias: Compreender os processos químicos e físicos que ocorrem durante a cocção permite refinar técnicas e alcançar resultados consistentes e saborosos.
  • Desenvolver novos pratos: A ciência abre portas para a criação de pratos inovadores com texturas, sabores e aromas únicos.
  • Garantir a segurança alimentar: O conhecimento científico garante a manipulação adequada dos alimentos, prevenindo doenças e promovendo a saúde dos consumidores.
  • Reduzir o desperdício: Técnicas científicas otimizam o uso dos ingredientes, minimizando o desperdício e promovendo a sustentabilidade.

Como se tornar um Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica?


A jornada para se tornar um Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica exige dedicação e paixão pela gastronomia e pela ciência. Diversas opções estão disponíveis para os interessados:


  • Cursos de graduação em Gastronomia com ênfase em Ciência dos Alimentos: Programas que combinam teoria e prática, preparando os alunos para os desafios da cozinha científica.


  • Pós-graduação em Ciência Gastronômica: Opções para chefs experientes que desejam aprofundar seus conhecimentos científicos e aprimorar suas habilidades.


  • Workshops e cursos livres: Uma ótima maneira de se atualizar sobre as últimas tendências e técnicas da Ciência Gastronômica.


O Futuro da Gastronomia: Uma fusão de sabor e ciência


O Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica representa o futuro da gastronomia. Através da união de criatividade culinária e conhecimento científico, esses profissionais estão revolucionando a forma como preparamos, apreciamos e pensamos sobre a comida.


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Cenoura e sua variedades



A cenoura e suas variedades, essa raiz crocante e deliciosa que faz parte da mesa de milhões de pessoas ao redor do mundo, esconde um universo de cores, sabores e texturas que vão muito além da tradicional cenoura laranja! Embarque em uma jornada deliciosa e descubra as variedades incríveis que este vegetal versátil tem a oferecer:


1. Nantes: A Rainha da Crocância Doce


Troque a forma afilada pela elegância cilíndrica! A cenoura Nantes conquista paladares com sua textura crocante superior e sabor adocicado. Perfeita para saladas cruas, crudités e refogados, ela se destaca pela polpa macia e suculenta que derrete na boca.

2. Chantenay: Um Sabor Especial em Tamanho Miniatura


Curta e gordinha, a cenoura Chantenay é um mimo da natureza! Seu sabor único e dispensável a casca a tornam perfeita para consumo cru em saladas ou cozida em pratos leves. Ideal para quem busca praticidade e sabor diferenciado.

3. Vermelha Australiana: Um Mergulho no Sabor Intenso


Esqueça o laranja tradicional! A cenoura Vermelha Australiana ostenta uma cor laranja escura vibrante e um sabor excepcional. Perfeita para saladas cruas, ela também se destaca em pratos cozidos, agregando um toque gourmet e nutritivo às suas refeições.

4. Minicenouras: Uma Explosão de Sabor em Miniatura


Doçura e crocância em um tamanho adorável! As minicenouras são ideais para saladas, lanches saudáveis e decorações criativas. Prontas para consumo cru, elas dispensam o cozimento e garantem um toque crocante e saboroso em qualquer prato.

5. Imperator: A Gigante Doce e Versátil


Grande, reta e alongada, a cenoura Imperator é a estrela dos mercados. Doce e saborosa, ela se destaca pela versatilidade, sendo perfeita tanto crua quanto cozida. Ideal para saladas, sucos, sopas, purês e refogados, ela garante nutrição e sabor em todas as receitas.

6. Amarela: Um Tesouro Dourado para a Saúde dos Olhos


Desenvolvida nos EUA, a cenoura Amarela é rica em luteína, um nutriente essencial para a saúde dos olhos. Seu sabor adocicado e cor vibrante a tornam perfeita para saladas, sucos e até mesmo sobremesas saudáveis. Uma explosão de cor e nutrição para o seu dia!

7. Roxa: Um Retorno às Origens com Poder Antioxidante


As cenouras selvagens originais do Afeganistão eram roxas! Hoje, novos cultivares recuperam essa cor ancestral, rica em antocianina e licopeno, antioxidantes poderosos que combatem os radicais livres. Seu sabor terroso e adocicado a torna perfeita para saladas, assados e pratos exóticos.

Explore um Mundo de Cores e Sabores


Com tantas variedades incríveis, a cenoura deixa de ser um simples acompanhamento para se tornar a estrela da sua mesa! Experimente cores e sabores diferentes, explore novas receitas e descubra um mundo de possibilidades culinárias com este vegetal tão versátil e nutritivo.

Lembre-se:

Este guia é apenas um ponto de partida. 
Explore mercados locais, feiras livres e lojas especializadas para encontrar ainda mais variedades de cenouras e se aventurar em novos sabores.
Converse com produtores e especialistas para conhecer as melhores épocas para cada tipo de cenoura e garantir a qualidade do seu produto.
Use sua criatividade e divirta-se experimentando novas combinações de cores, sabores e texturas nas suas receitas!

Aproveite ao máximo as cenouras e explore todo o seu potencial gastronômico e nutritivo!

Fonte pesquisada: O grande livro dos ingredientes
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Chef Ferran Adrià fala sobre "Wikipédia gastronômica"




O chef espanhol esteve em São Paulo e falou sobre a Bullipedia.


A Bullipedia será uma biblioteca on-line colaborativa de gastronomia e irá catalogar e organizar ingredientes, técnicas, preparos e teses sobre alimentos, com ajuda de universidades e escolas especializadas do mundo todo, além de especialistas voluntários. 

A ideia é ser uma referência a profissionais, estudantes e interessados no tema.


"Queremos fazer um Google melhor", disse o chef acerca do projeto Bullipedia.


Adrià afirma que na Wikipédia há pouca informação sobre gastronomia. Ele diz que o objetivo da sua Wiki não é ter milhões de verbetes, mas ser uma ferramenta para que as pessoas possam compreender o significado de cozinha e compartilhar conhecimento e informação.


A ferramenta terá um banco de dados de fornecedores de produtos, em janeiro de 2015, teses sobre cozinhas populares de diferentes países (batizadas de 'CuTesis' na Bullipedia) no mesmo ano e, a partir de 2016, algumas receitas como referência.


A tradução do conteúdo do espanhol para outros idiomas, segundo o chef, dependerá do interesse de cada país.



Fonte: Divulga Biblio

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Confeitaria  Colombo

Confeitaria Colombo – Fundada em 1894

Em seus espaços grandiosos reluzem espelhos belgas e imperam o belíssimo mobiliário em jacarandá e as bancadas de mármore italiano. São mais de cem anos de história. 

Desde de 1893 a Colombo, símbolo máximo da belle époque da cidade, faz parte do Patrimônio Histórico e Artístico do Rio de Janeiro.

Mas não são apenas os grandes salões, palco de recepções a visitantes ilustres como o rei Alberto da Bélgica, em 1920, a rainha Elizabeth da Inglaterra, em 1968, ou mesmo políticos, escritores e artistas, que marcaram a história.

Baixelas de prata portuguesa, louças da Cia Vista Alegre, mais de 500 cardápios antigos, fotos e embalagens de produtos comercializados pela Confeitaria no século passado fazem parte do belíssimo acervo, exposto no Espaço Memória. 

Criado em 2002, o Espaço pode ser reservado para eventos com até 30 pessoas.


Como estudante, pesquisadora e blogueira gastronômica tive o prazer de passar pelo centro do Rio de Janeiro e entrar por alguns minutos na confeitaria, o sentimento que tive foi de surpresa e de alegria, pois, é um local lindo e bem detalhado e tudo é luxo. 

Conhecemos o Sr. Orlando Duque, o garçom mais antigo da confeitaria, muito educado e simpático. 

E como uma boa blogueira gastronômica perguntei a ele quem era o chef confeiteiro e ele me respondeu: Sr. Renato Freire, e por minha sorte e obra do destino quando desço da área de cima da Colombo, o Sr. Orlando prontamente me apresenta ao chef confeiteiro e claro pedi para tirar uma foto com ele. 

Para mim foi um momento mágico e único conhecer a Colombo. Infelizmente não tive tempo de degustar, quem sabe em uma próxima oportunidade.


Fotos:


Eu e Chef Renato Freire















Sr. Orlando Duque (Garçom mais antigo)






Confeitaria Colombo

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No dia 26 de Setembro de 2013, tive o prazer de conhecer um projeto muito lindo que é a Biblioteca de Manguinhos na Zona Norte do Rio. E tive uma grata surpresa de encontrar um pequeno acervo de culinária e por sinal muito rico. Dedico este poster aos profissionais da alimentação e aqueles amantes de livros e culinária. Como aluna bibliotecária eis aqui a ponte entre as duas profissões como denominei de informação gastronômica.

Todos supõem conhecer bem o pão, esse alimento universal e ao alcance diário do paladar de ricos e pobres, mas serão surpreendidos nesse trabalho pela variedade de informações que o tema fornece. Sua antiguidade, que faz desse alimento um produto tipicamente artesão, contrasta, por exemplo, com sua modernidade, no sentido do que já se criou em panificação e da interminável condição de continuar criando. Gourmand World Cookbook Awards 2005 - Melhor Livro sobre Pão

Link: 
http://www.editorasenacsp.com.br/portal/produto.do?appAction=vwProdutoDetalhe&idProduto=20064



Falar em Esopo é citar uma sabedoria que não envelheceu, apesar de seus 27 séculos de idade. É mencionar a solidez dos princípios do homem através de perfeitos retratos do seu caráter e das fascinantes variações de seu comportamento. De tão sólidos, estes princípios sobreviveram, tal Homero e Virgílio, à criatividade de seus intérpretes e tradutores, entre eles um certo Jean de La Fontaine.




E eis que, na virada de mais um desses séculos, o jornalista, contista e fotógrafo Pedro Ernesto de Luna resolve dar a sua interpretação às morais e às histórias do fabulista grego, instigado pela curiosidade da neta, pela vocação revelada de pesquisador e pela frugalidade e o frescor dos temas de cada uma das fábulas selecionadas em A fabulosa culinária do Mediterrâneo dos contos de Esopo, todas dignas de animados debates à mesa do jantar.

O serviço deste jantar, mediterrâneo como convém a Esopo, nos é servido por Piero Cagnin, veneziano de nascença, brasileiro por sofisticação, que manteve absoluta fidelidade de técnicas e ingredientes, que, mal desconfiava ele, somente Alain Ducasse soubera descrever, em seu Cuisine de l’essenciel.

A ligação entre a simplicidade dos contos e a leveza das receitas está tramada em um notável arrazoado sobre a gastronomia do Mediterrâneo de Esopo, que Pedro de Luna desenvolveu com apuro histórico e que antecede o capítulo dos Contos e Receitas.

Em seus argumentos, que chegam ao requinte de explicar, seguindo os caminhos marítimos de Esopo, a origem de termos e paladares que levaram os sabores do Mediterrâneo à moda, revirou túmulos tebanos, investigou templos babilônicos e interpretou os dizeres de bíblias e alcorões.

Em resumo, dois autores e suas histórias de alta moral se transformam nesta viagem pela fabulosa culinária mediterrânea dos contos de Esopo, que vai atiçar a mente fabulosa de jovens fabulistas ou a verve fabulista de cozinheiros fabulosos.


Link: http://www.editorarecord.com.br/livro_sinopse.asp?id_livro=20204




AS MELHORES RECEITAS Maria Thereza Weiss Maria Thereza Weiss tem se dedicado à arte da culinária há 50 anos. Depois de muita pesquisa e infindáveis horas à beira do fogão, Maria Theresa decidiu selecionar algumas das milhares de receitas que reuniu durante toda sua vida no livro AS MELHORES RECEITAS. Para facilitar a consulta, Maria Thereza reuniu das mais simples até as mais sofisticadas receitas e as agrupou em diferentes capítulos. No livro, pode-se encontrar tudo sobre chás da tarde, canapés e salgadinhos, massas, sopas, entradas e saladas, frutos do mar, carnes, aves, arroz e risotos, legumes, cogumelos, molhos especiais, fondues e racletes de queijo e sobremesas. Ela ensina como preparar tudo aquilo que se come nos restaurantes e nunca se consegue fazer em casa, como carpaccios diferentes, de salmão ou haddock. Sem contar que AS MELHORES RECEITAS também oferece dicas sobre como organizar cardápios, qual a decoração de mesa mais adequada para as diferentes ocasiões e o que se deve servir em almoços ou jantares à americana ou em brunch.

Link:http://www.extra.com.br/livros/LivrodeGastronomia/Culinaria/Editora-Record-Melhores-Receitas-de-Maria-Thereza-Weiss-82102.html







Era uma vez um alimento cultivado há pelo menos oito mil anos pelos incas. Versátil,, saiu das alturas dos Andes, no século XVI, para espalhar-se por todo o mundo. Dos desertos do Oriente Médio às terras africanas. Introduzido na Ásia pelos holandeses, chegou à China, hoje seu maior produto. Andou pelos céus: foi a planta escolhida para ser observada num espaço sem gravidade, tornou-se estrela da nave Space Shuttle Columbia. Seu grande feio, no entanto, é poder acabar com a fome, a baixos custos e muita rentabilidade. São mais de duzentas espécies botânicas e cinco mil variedades, adaptando- se com facilidade a climas e solos diferentes. Proporciona prazer: do purê às fritas, do bolinho às recheadas. È, pois, com alegria que os Chefs da Associação dos Restaurantes da Boa Lembrança fornecem aqui 66 receitas inéditas e saborosíssimas. Em todas, o clima de alo astral: "Ao vencedor, as batatas!" já dizia Machado de Assis, em "Quincas Borba."


Link: 
http://www.siciliano.com.br/prod/168342/?pac_id=32597&FIL_ID=102


A Dieta Japonesa' reúne algumas receitas deliciosas dessa cozinha típica que é considerada, também, a mais saudável do mundo. Um livro único, ótimo para ser degustado por gourmets e por todos os que sonham em reduzir a cintura sem renunciar aos prazeres da boa mesa.

Link: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-510765274-livro-dieta-japonesa-yoko-takahashi-frete-gratis-_JM





Aroma Árabe" é uma saborosa coletânea de cultura, recordações e histórias do Oriente Médio. Receitas fáceis de preparar são entremeadas com relatos e anedotas sobre tradições e costumes dessa região, contados em prosa agradável e envolvente.




Em Azeite: História, Produtores, Receitas, Luciano Percussi coloca sua consistente experiência como empresário do ramo da gastronomia e da enologia a serviço da apresentação de um alimento muito tradicional em nossa cultura.: o azeite de oliva.
Aliando receitas criadas e testadas pela chef Silvia Percussi a um roteiro para degustação do azeite, o texto proporciona ao leitor não só indicações de pratos de execução simples em que esse óleo é um componente importante, como ensina e comenta a maneira de melhor identificar suas características mais sutis.






Quem é que disse que cozinha não é lugar de criança? Quando estamos bem orientados não há por que não colocar a mão na massa! E quando estamos com fome... Ora, nem todo dia é dia de sanduíche. "Bagunça na Cozinha" resolve esse problema. São mais de 70 receitas, e receitas de verdade, explicadas passo a passo e testadas dezenas vezes por adultos e crianças. Você poderá fazer uma refeição inteira, da salada à sobremesa. E, quem sabe, depois de treinar um pouco, você poderá até dar umas dicas para sua mãe quando ela tiver dificuldade.
 



Este guia traz informações fundamentais sobre o mundo da bebida mais fascinante do mundo. O guia aborda as variedades de uvas, as regiões produtoras e os estilos de vinhos italianos, além de combinações da bebida com pratos e sobremesas.
Traz ainda as listas dos vinhos Top 10 selecionadas pelo Master Sommelier Vincent Gasnier: 10 melhores vinhos tintos, 10 vinhos brancos mais indicados, 10 segredos essenciais, 10 vinhos ideais para o dia a dia, 10 vinhos excelentes para sobremesa, 10 melhores produtores, 10 fabulosos Amarones, 10 vinhos da Toscana deliciosos, 10 melhores vinhos da região Sul e muito mais.



Fonte: http://livraria.folha.com.br/catalogo/1011198/italia



Obs: Pesquisei sobre o conteúdo de alguns livros, esperem que gostem e degustem com os olhos.

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Não é piada, não é conto da carochinha, mas a verdade que estamos vivenciando.  Constantemente temos visto a aparição de personalidades no mundo da cozinha, pessoas que do nada surgem na qualidade de Chef.  Ora, não se obtém este título cursando um programa de formação de cozinha, que na verdade é o que todos nós somos é cozinheiros e cozinheiras. Parece que ser cozinheiro é uma função degradante e que desqualifica as origens ou o nome e sobrenome familiar.

Glamour é o que se espera de fogões quentes, sauna de banho-maria e banho de óleo nos cabelos. Joias ou bijuterias, celulares são adereços recomendados a não serem utilizados nas áreas de produção de alimentos, mas alguns profissionais insistem em se apresentar com estes apêndices ostentando carinhas de modelos fotográficos. Refiro-me também a brincos e piercing, anéis pulseiras, relógios, etc.

Dolmã sujas nem se fala. Alguns profissionais parecem que estão trabalhando em zona de guerra ou num verdadeiro matadouro ou praça de touros depois de uma brutal e massacrante sessão de retirada de um simples châteaubriant. Algumas manchas ou resíduos de molhos são tratados como manchas de estimação, reminiscências de uma passagem por algum lugar ou momento especial para eles, ou falta de pagamento da conta de água ou reflexo do desleixo pessoal. Asseio com as vestimentas é fundamental. E vamos aos cuidados com a higiene pessoal.  Unhas cortadas e limpas nem precisaria ser citado.  Esmalte para as mulheres não é aconselhável, aos homens um corte básico. Uso de luvas é aconselhável desde que se respeitem os fatores de contaminação cruzada e as luvas sejam descartadas ao manipular outros alimentos ou ingredientes.  Dizer que não são necessárias é a mesma coisa de dizer a um médico que não precisa usa-las durante uma cirurgia.  Temos a mesma responsabilidade de preservar e de não contaminar alimentos que serão ingeridos por outras pessoas. A boca é a principal porta de entrada do nosso organismo.  Fungos, bactérias, coliformes fecais adoram as mãos e o calor e a umidade da boca são condições fundamentais para sua proliferação.

Cabelos presos e uso de toucas ou toque faz parte da indumentária do cozinheiro ou auxiliar de cozinha. Nada mais desagradável encontrar um fio de cabelo em um ingrediente, que dirá em um prato montado. “Mas eu sou careca, não é necessário”, meu caro se você fosse um homeotérmico e tivesse a temperatura do corpo constante e inalterada eu poderia até concordar e mesmo assim você não estaria numa cozinha, não como cozinheiro, mas como iguaria a ser servida.

Numa cozinha, regras são estabelecidas para um bom funcionamento e para que se mantenha o melhor padrão de qualidade no manuseio e preparo dos alimentos. Ambiente sempre limpo, lavado e sem riscos de contaminação ou acidente se torna fundamental.  Por isto algumas determinações são impostas pela ANVISA e pelos órgãos de vigilância sanitária dos municípios. Se quiser ser respeitado neste ambiente, respeite as regras e se faça respeitar. Não invente alternativas para que sua vida se torne mais simples como forrar o chão ao redor do fogão com panos, papéis ou jornal, assim você esta cedendo o direito de ser alvo de observação e ser classificado como um amador e de péssima qualidade profissional. Lembre-se a profissão não é somente sua, estamos falando de uma categoria de trabalhadores sérios, portanto pense ao repassar uma imagem de falta de conhecimento técnico profissional.

Controle também seus vícios, onde se trabalha não se pratica hábitos de sua personalidade ou gostos pessoais.  Fumo e bebida não são bem-vindos. O cigarro além de ser prejudicial a você mesmo também oferece risco aos que estão perto de você, além do risco de provocar um incêndio desnecessário.  Se você gosta de beber, beba em casa, na sua cozinha quando estiver no preparo de sua refeição e não a dos outros.  Beber em público e no ambiente de trabalho remete a um conceito nada agradável aos olhos dos outros, mesmo você sendo o dono do negócio, o empreendedor.  É deselegante, inadequado e denota sua inabilidade também nas praticas profissionais.  Use o vinho com toda a sua nobreza para preparar um bom molho, temperar uma peça de carne ou preparo de uma sobremesa, cachaça, vodka, rum são excelentes para aromatizar e flambar, mas para beber, melhor no seu dia de folga e também em casa ou na companhia de amigos em um agradável barzinho ao ar livre ou na beira da praia.

Assim como gostamos de aromatizar os pratos, fazendo com que aromas sejam exalados, nossos corpos expostos ao calor confinado e aos exercícios mais pesados também exalam odores, e não somos “bouquet garni” então melhor fazer a troca diária das roupas para que não sejamos desagradáveis e desrespeitosos para com nossos colegas e também para o nosso próprio bem.  A troca de roupas, meias e calçados, o banho diário podem evitar uma infinidade de dermatites e micoses. Vivemos em um país tropical de temperaturas médias elevadas.  E um pequeno e importantíssimo lembrete, o uso do uniforme deve ser restrito ao uso nas dependências da área de produção. Se sair, troque de roupa e ao retornar e paramente-se novamente trocando sempre os acessórios que forem descartáveis.

Alguns fatores também devem ser respeitados e observados, quanto ao uso desnecessário de agentes e produtos de limpeza. Também se contamina pelo excesso. Álcool gel ou mesmo o líquido, sanitizante, podem provocar intoxicação pelo uso irregular.  E para quem faltou à aula, vinagre é tempero e não agente bactericida. Economize e tempere a salada no momento certo. E após prepara-se nesta área vamos ao trabalho, pense muito bem antes de falar sobre algum assunto, lembre-se de que se “a palavra é de prata, o silêncio é de ouro”.  Terminologias clássicas não devem ser utilizadas em seus devaneios gastromicos. Respeite tradições, histórias e conceitos.

Fundamentos é a base em qualquer campo de saber. Direito, Administração, Filosofia, Psicologia, Medicina, e Gastronomia.  Não se torne o humorista da vez ou até pode se sua vontade e anseio é mudar de atividade profissional. Não confunda Crematório com técnica de redução.  Redução é utilizada para partes líquidas, sólidos são cortados, fatiados, picados...

Carbonizar não é caramelizar. Palavras em outros idiomas podem causar desconforto e constrangimentos você.  Harmonizar ingredientes não é sair por ai misturando o que tiver à frente e dizer que é um gênio da cozinha. Tudo requer conhecimento. E hoje na era da internet muito cuidado para não ser reconhecido ou conhecida como um mero copiador do que já foi feito anteriormente.  Honestidade é fundamental nesta profissão.  A criatividade é algo com que nascemos. É inerente da pessoa (ser humano).  Copiar um prato ou uma receita e afirmar que é sua requer comprovação.  Portanto de divulgar algo que alega ser seu é bom ter como comprovar.  Pois se a mesma receita ou montagem já foi publicada a três ou quatro ou 5, 6 anos atrás por outro profissional, você pode estar ocorrendo em crime de roubo de propriedade intelectual.  O que é muito feio na nossa profissão.  Inspirar-se não é vergonha para ninguém.

O uso também de nomenclatura de outros campos de saber na gastronomia requer algo grau de conhecimento, tanto do significado etimológico quanto o da técnica gastronômica, estabelecendo um paralelo inteligente. Aconselho a pesquisar muito antes de publicar ou de falar em redes sociais ou canais de mídia.  Não se esqueça de que o nosso público mais cativo são pessoas que apreciam a boa comida, profissionais liberais das mais diversas áreas e saberes.  Não seja o ator principal do realejo, o periquito ou o mico que retira um cartãozinho de um fichário e ganha trocados por ser engraçadinho. Lembre-se, a mídia constrói, mas também destrói.

Respeito é fundamental as tradições de uma cultura. Nomes de pratos clássicos devem ser mantidos. Cada cultura tem na sua mesa, séculos de tradições, histórias de sucesso e personalidades que dali fizeram surgir inúmeras outras oportunidades neste mundo hoje globalizado.  Não queira ser o vanguardista paraquedista. Aprenda, estude se informe. Cultura Gastronômica requer diplomacia entre os pares.

Alterar ingredientes é prerrogativa de todos, mas a partir deste momento deixa de ser a receita original e passa a ter outra configuração e denominação.  É neste ponto que esbarramos nas tradições e nas formas clássicas da cozinha. Regionalismos, sazonalidade, também fazem parte desta observação dos olhares mais críticos sobre pratos preparos e apresentações. Cuidado ao falar de um prato ou de um preparo quando o ingrediente básico esta fora de época. Pescados têm sua época de defeso, frutas, legumes e verduras também tem épocas demarcadas pelo calendário agrícola.

 Assim, quando a cozinha for o objetivo do trabalho, não pense que qualquer coisa pode ser feita lá. Não considera que você é mais esperto e melhor que os demais. Tenha a humildade,  simplicidade, pré-disposição para aprender, para ouvir e principalmente testar, testar, testar sempre.  Só se aprende praticando. O conhecimento teórico é importante, mas a prática é fundamental.  Não lance mão de fotos de pratos ou produtos de terceiros como se seus o fossem. Faça os teus, mesmo que não tenha uma apresentação esmerada, mas terá orgulho em dizer fui eu quem fez. 


Fonte: http://comidadocaco.blogspot.com.br/2013/04/erros-e-acertos-na-gastronomia.html



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"A informação é a relação entre essas duas áreas distintas”.


Mas o que é biblioteconomia? E a gastronomia?


“Biblioteconomia é a ciência  que estuda os aspectos da representação, da sistematização, do uso e da disseminação da informação através de serviços e produtos  informacionais. 

Trata sobre a análise, planejamento, implementação, organização e a administração da informação em bibliotecas, bancos de dados, centros de documentação, sistemas de informação e sites, entre outros. 

O papel do profissional bibliotecário é de agente mediador entre a informação e quem a busca, de modo que o conhecimento chegue de forma rápida e satisfatória ao seu usuário.”




“A gastronomia é um ramo que abrange a culinária, as bebidas, os materiais usados na alimentação e, em geral, todos os aspectos culturais a ela associados. 
Um gastrônomo (gourmet, em francês) pode ser um(a) cozinheiro(a), mas pode igualmente ser uma pessoa que se preocupa com o refinamento da alimentação, incluindo não só a forma como os alimentos são preparados, mas também como são apresentados, por exemplo, o vestuário e a música ou dança que acompanham as refeições.”
Como graduanda em biblioteconomia vi a possibilidade inovar e criei um blog chamado bibliogastronomia que é voltada para informação gastronômica, pois a partir dele comecei a pesquisar sobre alguns temas como história dos alimentos, notícias, cursos e etc. 
No início não foi fácil porque as pessoas perguntavam o que tinha haver a minha graduação com a gastronomia e passei a fazer alguns questionamentos e vi que a informação gastronômica era a relação entre ambas.


O bibliotecário(a) é o agente mediador da informação ele pode pesquisar sobre os aspectos culturais de uma região através da culinária, procurando entender como eles comiam, quais os alimentos da região, que utensílios eram e são utilizados na cozinha, etc. 
Então, com esse exemplo as duas área se complementam com a informação registrada, oral e visual de um povo, de um país, de uma cidade e etc.
Como podem perceber que as duas áreas tem muito em comum, e diferentes em seu campo de atuação, pois, a palavra que se torna possível essa aproximação é a informação, seja ela registrada, oral ou visual.

Por Ingrid Abs




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Dunamis
Em novembro de 2011 nascia a Dúnamis com o objetivo de promover momentos especiais, estimulando a cultura do vinho. Assim nossa história começa, com a elaboração e comercialização de vinhos finos e espumantes de qualidade e tipicidade, em perfeita harmonia com a natureza, agregando valor ao negócio e oferecendo o prazer da descoberta.

A filosofia da Dunamis

Emprego de produtos naturais

Sempre atentos à importância da conservação do meio ambiente e da nossa qualidade, utilizamos produtos naturais nos processos cotidianos da vinícola. Um bom exemplo é a substituição de alguns herbicidas por vinagre, que ajuda a controlar algumas ervas daninhas.

Redução no uso de agroquímicos

A preferência é pelo uso de agroquímicos aceitos em cultivos orgânicos e, mesmo assim, eles são utilizados de forma racional, com o auxílio do sistema “Thermal Pest Control”. Desse modo, conseguimos reduzir para 0%* os resíduos agroquímicos no vinho Dunamis SER safra 2010.

Preservação do equilíbrio ambiental

Procuramos preservar a biodiversidade em nossos vinhedos, respeitando a fauna e a flora locais. Neste contexto, a diversidade de micro-organismos, fungos e ervas naturais são mantidas, e contribui de maneira recíproca ajudando a evitar o ataque de insetos e de outras pragas ao nosso vinhedo.

Uso racional dos recursos hídricos

De maneira distinta, usamos menos água que em outros vinhedos - uma consequência direta da redução de agroquímicos. Assim, preservamos o lençol freático longe de contaminação e, com licença ambiental concedida, fazemos usufruto dessa água potável.

Redução no peso das garrafas         

À primeira vista, as garrafas dos vinhos Dunamis podem parecer simples demais. No entanto, um olhar preocupado com a natureza nota que elas são mais leves, ou seja, utilização de menos matéria-prima na produção e redução significativa das emissões de gases na atmosfera.

 Informações retiradas do site da Dunamis e do facebook.
Site:  http://www.dunamisvinhos.com.br/
Face: http://www.facebook.com/dunamisvinhos


Por Ingrid Abs

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Breno Lerner*

Por volta das 22h, quando adentrava o salão, D. Pedro II tropeçou e, ironicamente comentou: “O Imperador tropeçou, a Monarquia não caiu”. Seis dias depois era proclamada a República...
2.000 convites foram enviados para uma homenagem aos oficiais do couraçado chileno Almirante Cochrane, quando na realidade todos sabiam que se ia comemorar as bodas de prata da princesa Isabel e o Conde D’Eu.

Três semanas antes da festa, não se encontrava um único traje de festa nas lojas do Rio. Cabeleireiros foram marcados com semanas de antecedência e, aquelas convidadas que só conseguiram horário 1 ou 2 dias antes chegaram a ficar sem dormir ou tomar banho para não desmanchar o penteado.
As roupas das mulheres foram adquiridas nas lojas sofisticadas da Rua do Ouvidor, no centro do Rio. Os cabelos, penteados por cabeleireiros franceses da Casa A Dama Elegante, no mesmo endereço.
Apenas os homens da Corte e os militares tiveram acesso aos barbeiros especializados em cortar bigodes à Titlé (garoto esperto), Chicard (chique), Grognards (soldados da Guarda Napoleônica) e Rostillon (cocheiro de carruagens de gala).

A Confeitaria Paschoal, que servia a Família Real, ficou com a metade da verba de 100.000 contos de réis que seria destinada aos flagelados da seca no Ceará. Foram contratados 150 garçons, 48 cozinheiros, 60 ajudantes e mais de 200 serviçais de limpeza. Na decoração foram utilizados 24 pavões empalhados, que decoravam os cantos das mesas, gigantescos candelabros de prata e muitas flores. Abaixo a lista dos ingredientes entregues na Ilha: 3 mil sopas de 22 qualidades; 50 peixes grandes; 800 lagostas; 800 kg de camarão; 500 tigelas de ostras; 100 latas de salmão; 3000 latas de ervilhas; 1200 latas de aspargos; 400 saladas diferentes; 200 maioneses; 800 latas de trufas; 12 mil frituras; 3500 peças de caça miúda; 1500 costeletas de carneiro; 1300 frangos; 250 galinhas; 500 perus; 800 inhambus; 50 macucos; 300 presuntos; 64 faisões; 80 marrecos; 12 cabritos; 600 gelatinas; 300 pudins; 800 pratos de pastelaria; 400 doces de fios de ovos; 20 mil sanduíches diversos; 14 mil sorvetes; 50 mil quilos de frutas; 10 mil litros de cerveja; 188 caixas de vinhos diversos; 80 caixas de champanhe; 10 caixas de vermute francês e italiano; 16 caixas de licores e conhaques; 100 caixas de água mineral. 

O Ministro das Relações Exteriores, o Visconde de Cabo Frio, ao tomar conhecimento que havia perus no cardápio, ficou preocupado com o que pensaria a comitiva do governo peruano que estava presente. Mandou então que escondessem as aves no porão e que não fossem servidas.
As estimativas de convidados presentes variam de 3.500 a 5.000 e os jornais da época ficaram escandalizados com o comportamento dos convidados. Duas orquestras completas tocavam na Ilha mais uma orquestra tocando a bordo do Almirante Cochrane e a Banda da Força Militar tocando polcas e lundus no cais, para o povão. Os cartões de dança das mulheres, que foram encontrados na Ilha Fiscal após o baile, junto com ligas e espartilhos, revelam que a piéce de resistance foi uma seqüência alternante em três tempos: fantasia, valsa, minuano, valsa, fantasia, valsa. 

As danças só começaram às 23h, depois que a princesa Isabel e seu marido, o Conde D’Eu chegaram. Mas a confusão começou quando descobriram que havia gente demais e um só banheiro para toda aquela multidão. Os cavalheiros não se intimidaram e usaram a beira do cais, mas as mulheres tiveram que esperar os criados que foram mandados as pressas ao continente, providenciar baldes para serem colocados por baixo dos vestidos.

A meia-noite soaram os trompetes indicando que a mesa estava posta. Mas o comportamento dos convidados deixava muito a desejar e a Família Real se viu obrigada a deixar a festa logo após a sobremesa. D. Pedro nunca escondeu que sua preferência era a canja que lhe era servida nas três refeições diárias. Muito provavelmente terá chegado no Palácio e aí sorvido sua amada canja.
O baile estendeu-se até as 6 da manhã, quando a equipe de limpeza começou a trabalhar. De acordo com o relatório do encarregado foram encontrados entre garrafas, copos e pratos quebrados: 37 lenços, 24 cartolas, 8 corpetes, 3 coletes de senhoras e 17 ligas. Por motivos não explicados, todas as fotos (D. Pedro era um entusiasta da fotografia) feitas no baile desapareceram.

Para finalizar, a receita da canja que provavelmente D. Pedro II tomou após o baile, simples como ele:
Assada uma galinha, assa-se o fígado dela, o qual depois de pisado deite-se em uma pequena (tigela) de mostarda já preparada e logo que tiverem derretido meio arrátel (1 arrátel = 460g) de toucinho e limpo dos torresmos, frijam-se nela duas cebolas picadas, e na mesma sertã (caçarola), lhe deitarão a mostarda misturada com o fígado, para que tudo se torne a frigir. Tempere-se com pimenta, cravo, noz moscada e cardamomo, de sorte que fique bem picante.
Deite-se caldo e arroz cozido. Pronta esta potagem (sopa), põe-se a galinha assada em pedaços no prato com a potagem e sumo de limão por cima.
Esta é a receita original de Domingos Rodrigues, que foi o cozinheiro da avó de D. Pedro, em Lisboa.
Aqui no Brasil, até por preferência do Imperador, a galinha era substituída pelo macuco, muito abundante na época.

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Autoria

A Gastroteca Virtual foi criada por Ingrid Abs, uma bibliotecária com formação em biblioteconomia, com ênfase em pesquisa gastronômica, Marketing Digital e Gestão em Segurança Alimentar. Devido à sua experiência e conhecimento, Ingrid percebeu a necessidade de criar um espaço de informação gastronômica. Além disso, a Gastroteca Virtual também produz conteúdos para ajudar na formação profissional de profissionais da gastronomia e empresários do setor de alimentação.

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