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O Mundo na Cozinha: História, Identidade e Trocas 




O livro "O Mundo na Cozinha: história, identidade e trocas" é um convite a uma viagem fascinante pela história da gastronomia, explorando as origens, identidades e intercâmbios culturais que moldaram a culinária que apreciamos hoje. 

Fruto de uma conferência realizada na Universidade de Bolonha em 2000, a obra reúne as pesquisas de renomados estudiosos, oferecendo uma visão ampla e profunda dos percursos cronológicos e geográficos que definem a gastronomia global.

Uma Exploração Detalhada da Gastronomia Europeia e Mediterrânea

Antoni Riera, Bruno Laurioux e Jean-Louis Flandrin conduzem o leitor por um mergulho rico em detalhes na gastronomia medieval e moderna da Europa e do Mediterrâneo. 

Através de seus trabalhos, desvendamos os percursos de permuta cultural que moldaram os costumes alimentares dessa região, desde os ingredientes utilizados até as técnicas culinárias e os significados sociais das refeições.

Desvendando os Sabores da Ásia, África e América

Fraçoise Sabban, Jack Goody e Dominique Fournier ampliam o horizonte gastronômico, levando-nos a uma jornada pelas vastas paisagens culturais da Ásia, África e América. 

Através de suas pesquisas, exploramos os fluxos de ideias, produtos e pessoas que, ao longo da história, influenciaram e condicionaram a construção das identidades alimentares em cada continente.

Um Banquete de Conhecimento para Apaixonados por Gastronomia

"O Mundo na Cozinha" é uma obra imperdível para quem busca uma compreensão profunda da história da gastronomia e dos fatores que moldaram a culinária que apreciamos hoje. 

Se você é um apaixonado por culinária, um estudioso da história ou simplesmente alguém que aprecia uma boa leitura, este livro te proporcionará uma experiência enriquecedora e saborosa.


Referência: MONTANARI, Massimo (org). O mundo na cozinha: história, identidade, trocas. São Paulo: Estação Liberdade: Senac, 2009.

As informações retiradas do livro da biblioteca da Gastroteca.

Autora do blog. Ingrid Abs - Bibliotecária Gastronômica.

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Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica



O que é um Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica?

Imagine um profissional que combina a paixão pela culinária com o rigor científico. Essa fusão inovadora define o Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica, um indivíduo que domina as técnicas tradicionais da cozinha e as complementa com conhecimentos aprofundados em química, física, biologia e outras áreas científicas.


Por que a Ciência Gastronômica está em alta?


A Ciência Gastronômica, um campo em rápido crescimento, busca desvendar os segredos da culinária através de pesquisas científicas. Através dessa abordagem, os chefs podem:

  • Aprimorar técnicas culinárias: Compreender os processos químicos e físicos que ocorrem durante a cocção permite refinar técnicas e alcançar resultados consistentes e saborosos.
  • Desenvolver novos pratos: A ciência abre portas para a criação de pratos inovadores com texturas, sabores e aromas únicos.
  • Garantir a segurança alimentar: O conhecimento científico garante a manipulação adequada dos alimentos, prevenindo doenças e promovendo a saúde dos consumidores.
  • Reduzir o desperdício: Técnicas científicas otimizam o uso dos ingredientes, minimizando o desperdício e promovendo a sustentabilidade.

Como se tornar um Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica?


A jornada para se tornar um Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica exige dedicação e paixão pela gastronomia e pela ciência. Diversas opções estão disponíveis para os interessados:


  • Cursos de graduação em Gastronomia com ênfase em Ciência dos Alimentos: Programas que combinam teoria e prática, preparando os alunos para os desafios da cozinha científica.


  • Pós-graduação em Ciência Gastronômica: Opções para chefs experientes que desejam aprofundar seus conhecimentos científicos e aprimorar suas habilidades.


  • Workshops e cursos livres: Uma ótima maneira de se atualizar sobre as últimas tendências e técnicas da Ciência Gastronômica.


O Futuro da Gastronomia: Uma fusão de sabor e ciência


O Chef/Cozinheiro(a) com Base Científica representa o futuro da gastronomia. Através da união de criatividade culinária e conhecimento científico, esses profissionais estão revolucionando a forma como preparamos, apreciamos e pensamos sobre a comida.


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Grupos de Pesquisa de Gastronomia 



 

 
Antes de falar sobre esses grupos de pesquisa, gostaria de relatar que eu iniciei a estudar a gastronomia como fonte de informação em 2011 enquanto estudante, criei um blog na época chamado BiblioGastronomia, e participei de um grupo de extensão da Universidade Federal de Alagoas como bolsista e cujo tema era Guia Cultural Gastronômico da Massagueira em Alagoas que resultou no meu TCC “Patrimônio Imaterial Cultural Gastronômico da Massagueira do Município de Marechal Deodoro em Alagoas”.

Como bibliotecária sempre tive curiosidade em saber como andam as pesquisas desenvolvidas Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e fiz uma breve pesquisa para saber quais cursos desenvolvem as investigações sobre a gastronomia.

Fazendo uma análise rápida sobre esses grupos no CNPQ com a palavra Gastronomia foram compilados 88 grupos com o termo.

Os cursos que desenvolvem essas linhas com o tema gastronomia com a amostra realizada são: Ciências Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas. Outras que tenho conhecimento é a Antropologia e história.

Na minha visão como bibliotecária ainda há muitos cozinheiros (as) com trabalhos belíssimos, por falta de conhecimento de organizar suas ideias e sistematizar suas pesquisas há um impedimento de escrever artigos com cunho científico e publicar em determinada revista.


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Vamos falar de livro de gastronomia? Tecnologia Culinária

Hoje vou indicar um livro para leitura que se chama Tecnologia Culinária da autora Ione Mendes Teichmann, este livro apesar de ter algum tempo eu recomendo a leitura tanto para estudantes e profissionais de gastronomia.


QUANTOS CAPÍTULOS O LIVRO POSSUI?


A obra envolve os mais abrangentes assuntos relacionados à alimentação, como preparo, tipos de equipamento, métodos de cocção, armazenagem, técnicas culinárias e características das mercadorias.

Está direcionada a todos os apaixonados pela culinária e procura preencher a lacuna de bibliografia na área de alimentos, auxiliando de maneira objetiva os alunos e as pessoas que estejam interessadas nesse setor do mercado.

O Livro possui 21 capítulos subdivididos em:

Qualidade em Serviços de Alimentação
Planejamento de Cardápios
Restaurante? Por quê?
A Brigada
O Complexo da Cozinha
Cutelaria
A Bateria de Cozinha
Classificação dos Alimentos
Conservação dos Alimentos
Mercadorias
Métodos de Coccão
As Bases da Cozinha
Molhos
Emulsão
As Sopas
Hors D´euvre
Entradas
Guarnições
Sobremesas
Os Custos da Restauração
Glossário

                                                            


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O MUSEU DA CACHAÇA


O casarão erguido pelo patriarca Dario Telles de Menezes no século XIX abriga atualmente uma das principais atrações do iPark Complexo Turístico: Museu da Cachaça. 
No passado, a propriedade sediou a primeira unidade industrial da Ypióca e hoje reúne um completo acervo de mapas, documentos, fotos e filmes, maquinário, garrafas, equipamentos agrícolas e tonéis de bálsamo.


O local recebe aproximadamente 10 mil visitantes por mês e é conhecido com umas das principais atrações turísticas do Ceará.
 O Museu da Cachaça é o resgate da própria história da Ypióca, iniciada em 1846, que se confunde com a trajetória da aguardente no Brasil.
Apenas para recordar, a saga da família Telles começou com a chegada de Dario Telles de Menezes à Maranguape, em 1843. 
Vindo de Lisboa, Portugal, ele trouxe em sua bagagem um pequeno alambique de cerâmica e a experiência na fabricação de aguardente. Cada geração da família ganhou espaço em murais e galerias.

A história do Museu da Cachaça é contada por meio de documentos, maquetes e o cenário que, composto por um canavial com iluminação natural, fica no centro do museu. A cozinha do casarão foi preservada com utensílios originais, a exemplo do fogão à lenha.
No salão dedicado á linha de produção, encontra-se a simulação de todo o processo de fabricação artesanal da cachaça, desde a moagem até a fermentação, passando da destilação e do envasamento à aplicação de rótulos. 
Em seguida, o visitante percorre 40 metros entre tonéis de madeira de bálsamo, com cerca de quatro metros de altura, que armazenam cachaça envelhecida por um período de até 42 anos. Nesse percurso, é possível sentir o aroma da bebida.

Outra atração imperdível é um tonel de cinco metros de altura. Dentro dele é possível assistir a vários comerciais de TV dos produtos Ypióca. 
Antes de sair do museu, há um bar com mobiliário e música ambiente da década de 30, clima ideal para a degustação de bebidas fabricadas pela empresa. 
Na loja, o visitante pode adquirir produtos variados, a exemplo da Ypióca 160, a primeira cachaça adicionada de malte do mundo.

Fonte: https://site.ipark.tur.br/museu-da-cachaca/


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 A DIFERENÇA ENTRE CACHAÇA E AGUARDENTE?




Você sabe a diferença entre Cachaça e Aguardente?

Atenção na frase abaixo:


Toda Cachaça é uma aguardente, contudo

nem toda aguardente é uma Cachaça.

A Cachaça é um destilado 100% brasileiro que provêm exclusivamente da cana-de-açúcar, ela tem a característica de possuir alto teor alcoólico, variando entre 38% a 48% e uma complexidade sensorial incrível.

A bebida deve ser obtida através da destilação do mosto fermentado da cana. Sem adição de açúcares e extrato de sabores.

A aguardente é o nome dado a qualquer bebida obtida a partir da fermentação e destilação de vegetais doces.

O uísque é uma aguardente de cereais. A Tequila, é uma aguardente de agave. Conhaque, Bagaceira e Grapa semelhantemente são aguardente de Uva.

A Cachaça é o destilado derivado exclusivamente da Cana. Qualquer outro destilado não provido da Cana não deve levar este nome. Um destilado de banana é uma aguardente de banana. 

Se adicionarmos ervas, especiarias e/ou outros ingredientes na Cachaça, decerto não poderemos denominá-la como cachaça, mas sim como uma aguardente composta ou bebida mista.

Todavia, não devemos confundir esses termos técnicos com os diversos apelidos que a Cachaça recebe carinhosamente em cada região do Brasil.

Créditos do texto: Cachaçaria Nacional
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Autoria

A Gastroteca Virtual foi criada por Ingrid Abs, uma bibliotecária com formação em biblioteconomia, com ênfase em pesquisa gastronômica, Marketing Digital e Gestão em Segurança Alimentar. Devido à sua experiência e conhecimento, Ingrid percebeu a necessidade de criar um espaço de informação gastronômica. Além disso, a Gastroteca Virtual também produz conteúdos para ajudar na formação profissional de profissionais da gastronomia e empresários do setor de alimentação.

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