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Um Pouco de História sobre Cachaça


Acredita-se que a destilação, como hoje praticada, tenha sido desenvolvida pelos árabes, cerca de 3000 a.C. Supostamente no ano de 800 a.C., o primeiro arak (destilado de arroz e ou melaço) tenha sido produzido na Índia.


É importante registrar que em vários idiomas, em diversas culturas, a palavra que designa a bebida destilada é associada as palavras água ou vida. 

Podemos exemplificar a nossa cachaça, também chamada "água ardente", em que o "ardente" se refere à "chama da vida". 




Aguardente




O primeiro livro especializado, chamado Livro da destilação, foi escrito por Jerônimo, e continha uma série de ilustrações sobre o processo da obtenção do produto, além de várias receitas nas quais
poderia ser empregado.


Na Idade Média a aguardente estudada pelos alquimistas foram atribuídas propriedades místico-medicinais, sendo transformada em água da vida e prescrita como elixir da longevidade, para a cura de vários males.


Cachaça


Na história, versão mais lógica e coerente é o nome cachaça origina-se do espanhol cachaza, que, bem antes de 1500, na Península Ibérica, denominava uma bagaceira de baixa qualidade. A palavra cachaça é, como tudo indica, um brasileirismo que teve seu uso generalizado entre 1600 e 1700, para denominar nossa aguardente de cana. 


Com o passar do tempo, a cachaça foi conquistando ascensão aos diversos níveis sociais, com um papel importante no período da pré - independência, quando era patriotismo não beber produtos vindo de Portugal.  E em 1789, durante o movimento da Conjuração Mineira, os intelectuais, sacerdotes e militares envolvidos tomavam a cachaça como simbolo da democracia, de nacionalismo e de protesto contra as ordens de Lisboa.


Essa é uma pequena parte da história da cachaça retirada do Livro de Jairo Martins da Silva CACHAÇA: HISTÓRIA, GASTRONOMIA E TURISMO.



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Cenoura e sua variedades



A cenoura e suas variedades, essa raiz crocante e deliciosa que faz parte da mesa de milhões de pessoas ao redor do mundo, esconde um universo de cores, sabores e texturas que vão muito além da tradicional cenoura laranja! Embarque em uma jornada deliciosa e descubra as variedades incríveis que este vegetal versátil tem a oferecer:


1. Nantes: A Rainha da Crocância Doce


Troque a forma afilada pela elegância cilíndrica! A cenoura Nantes conquista paladares com sua textura crocante superior e sabor adocicado. Perfeita para saladas cruas, crudités e refogados, ela se destaca pela polpa macia e suculenta que derrete na boca.

2. Chantenay: Um Sabor Especial em Tamanho Miniatura


Curta e gordinha, a cenoura Chantenay é um mimo da natureza! Seu sabor único e dispensável a casca a tornam perfeita para consumo cru em saladas ou cozida em pratos leves. Ideal para quem busca praticidade e sabor diferenciado.

3. Vermelha Australiana: Um Mergulho no Sabor Intenso


Esqueça o laranja tradicional! A cenoura Vermelha Australiana ostenta uma cor laranja escura vibrante e um sabor excepcional. Perfeita para saladas cruas, ela também se destaca em pratos cozidos, agregando um toque gourmet e nutritivo às suas refeições.

4. Minicenouras: Uma Explosão de Sabor em Miniatura


Doçura e crocância em um tamanho adorável! As minicenouras são ideais para saladas, lanches saudáveis e decorações criativas. Prontas para consumo cru, elas dispensam o cozimento e garantem um toque crocante e saboroso em qualquer prato.

5. Imperator: A Gigante Doce e Versátil


Grande, reta e alongada, a cenoura Imperator é a estrela dos mercados. Doce e saborosa, ela se destaca pela versatilidade, sendo perfeita tanto crua quanto cozida. Ideal para saladas, sucos, sopas, purês e refogados, ela garante nutrição e sabor em todas as receitas.

6. Amarela: Um Tesouro Dourado para a Saúde dos Olhos


Desenvolvida nos EUA, a cenoura Amarela é rica em luteína, um nutriente essencial para a saúde dos olhos. Seu sabor adocicado e cor vibrante a tornam perfeita para saladas, sucos e até mesmo sobremesas saudáveis. Uma explosão de cor e nutrição para o seu dia!

7. Roxa: Um Retorno às Origens com Poder Antioxidante


As cenouras selvagens originais do Afeganistão eram roxas! Hoje, novos cultivares recuperam essa cor ancestral, rica em antocianina e licopeno, antioxidantes poderosos que combatem os radicais livres. Seu sabor terroso e adocicado a torna perfeita para saladas, assados e pratos exóticos.

Explore um Mundo de Cores e Sabores


Com tantas variedades incríveis, a cenoura deixa de ser um simples acompanhamento para se tornar a estrela da sua mesa! Experimente cores e sabores diferentes, explore novas receitas e descubra um mundo de possibilidades culinárias com este vegetal tão versátil e nutritivo.

Lembre-se:

Este guia é apenas um ponto de partida. 
Explore mercados locais, feiras livres e lojas especializadas para encontrar ainda mais variedades de cenouras e se aventurar em novos sabores.
Converse com produtores e especialistas para conhecer as melhores épocas para cada tipo de cenoura e garantir a qualidade do seu produto.
Use sua criatividade e divirta-se experimentando novas combinações de cores, sabores e texturas nas suas receitas!

Aproveite ao máximo as cenouras e explore todo o seu potencial gastronômico e nutritivo!

Fonte pesquisada: O grande livro dos ingredientes
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VISITA GASTRONÔMICA NA ALDEIA INDÍGENA WASSU COCAU – JOAQUIM GOMES (AL)




Povo Wassu Cocal - fonte: youtube

Na pesquisa gastronômica sob a orientação da professora Kelly, a bibliotecária gastronômica Ingrid Abs e culinarista Manoel Ângelo tiveram pesquisando in loco sobre os hábitos daquela comunidade, algumas informações foram colhidas sobre a alimentação e as ervas cultivadas pela comunidade indígena. Também visitamos a casa de farinha que fica situada no próprio local.



Palestrantes liga: Dalton, Carlos, Thais
Pesquisadores gastronômicos: Ingrid e Manoel

 Café da manhã

Macaxeira, quarenta, beiju. 

Almoço


Capivara, Tatu com banana verde, macaxeira com língua de boi, Jaca verde cozinhada com galinha de capoeira e Relado de pimenta com coentão (molho que serve de acompanhamento).

Peixes na linguagem indígena


Carito, Chira, Acari e Jundiá.


Frutas cultivadas na região


Seriguela, Jaca, banana, caju, Ingá, manda, mamão, pitanga, pitomba, Araçá e brinco de viúva.


Ervas


Capim santo, Erva cidrera, Anador, Manjericão, Coentão, Terramicina, Pião roxo, Pratudo, Hortelã miúda, Hortelã grossa, hortelã de santa bárbara e erva doce.


As informações foram relatadas pela moradora do local – Sirlaine.


Fotos comunidade indígena Wassu Cocal - AL



Algumas ervas

"Cultura viva e pulsante, mas que precisa ser estudada e registrada para que a memória dos nossos primeiros habitantes não seja perdida". Bibliotecária gastronômica Ingrid Abs.

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OVOS E SUAS TÉCNICAS



Um dos ingredientes fundamentais da maioria das culinárias do mundo, e não costuma chamar a atenção de tão básico que é. 

Os ovos mais consumidos do mundo são os de galinha, por isso, quando uma receita pede "ovo", conclui-se que seja de galinha.

Há bastante tempo, ovos de aves representam um alimento importante em muitas culturas. 

Trata-se de ingrediente versátil, de sabor suave, usado em bolos e pães massas em geral e molhos, além de receitas nas quais é a matéria-prima principal, como omeletes.


Compra: É melhor optar entre orgânicos e caipiras, verificando a data de validade e o estado geral da casca, que não pode estar trincada.


Conservação: Devem ficar em local fresco e seco, idealmente na geladeira, e ser consumidos bem antes de expirar a validade. Deixem retornarem à temperatura ambiente antes de usar.

Dica de Receita




Fonte: O Grande Livro dos Ingredientes - Publifolha.

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Culinária Alagoana

Fonte/livro: da autora


Segundo a Editora Abril (2009), a culinária Alagoana é similar a outras culinárias do nordeste principalmente a de Pernambuco, no qual, Alagoas pertencia até o ano de 1917. 

A culinária alagoana é influenciada pelos primeiros povos que habitaram a região, os indígenas e dos seus colonizadores, os portugueses e com eles o negro, pois foi aqueles que tratavam da alimentação dos portugueses, adaptando a cultura europeia a cultura local, miscigenando com a cultura alimentar indígena. 

Esses primeiros habitantes ensinaram as formas de aproveitamento de cereais, como o milho, e de raízes e tubérculos, principalmente a mandioca no qual faziam a farinha.

A herança alimentar dos índios: estes viviam exclusivamente da caça, pesca e das raízes colhidas. Conhecemos bem que a natureza do índio é preguiçosa, sem o trabalho de plantar aquilo que deseja colher. Daí uma alimentação mais centrada em raízes, e não na produção de hortaliças e outros vegetais da agricultura. 

Os produtos bases da alimentação indígena eram: mandioca, inhame, milho verde, batata doce, banana da terra, brotos, preparados numa culinária de fogo de chã, ou seja, assados no fogo acesso ao chão (LEONARDO, 2009, p.4).

Segundo Leonardo (2009) a herança alimentar dos portugueses: a base cultural da comida portuguesa é a oliva [...]. Aqui no Brasil, o óleo de oliva foi substituído inicialmente pela gordura animal e depois por outros óleos.

A herança alimentar portuguesa trouxe os requintes da mesa e o manuseio de melhores pratos. A oliva, a gordura, os pastéis, as massas e os doces. Houve criação de variedades de pratos, o frango com quiabo e outros, o doce de leite, os doces em compotas. 

Sendo a calda para conservar o doce, e o queijo para quebrar um pouco do doce das compotas. 

A herança portuguesa em nosso hábito alimentar: alto teor de gordura e açúcar. Segundo o mesmo autor Cláudio Bulgarelli (2013) relata que os portugueses impõem o gosto pelo sal quase não utilizado pelos índios e pelos africanos, e ensinaram a salgar a carne para conservá-la.

A herança alimentar dos africanos são as comidas misturadas na mesma panela. Saiu-se do hábito de assar, para o cozinhar os ingredientes. O arroz com alguma coisa junto, o amendoim com outra coisa. O “cozido” junto nas panelas vem da culinária escrava africana. (LEONARDO, 2009, p.4-5). 

Segundo a Editora Abril (2009) os portugueses trouxeram para o nordeste o azeite de oliva, o bacalhau, o vinho e as técnicas de preparos de caldos, ensopados e cozidos. 

Os africanos trouxeram o coco e a pimenta, mas, a presença marcante desses ingredientes era na Bahia. No agreste são usados o charque, a carne do sol e a carne caprina, feijão, milho e arroz, além da farinha de mandioca e dos derivados do leite.

Segundo a Editora Abril (2009), o que faz a culinária alagoana ser umas da mais variadas é a geografia do seu território, com a presença das lagoas costeiras e de um extenso litoral rico em peixes e frutos do mar.

Entre os peixes que vivem na região costeira do estado são os serigados (badejos), cavalas, arabaianas, ciobas, agulhas, carapebas, olhos de boi e robalos. Os frutos do mar são muito frequentes no cardápio típicos que são os camarões, lagostas, polvos, lulas, ostras, mariscos, siris, maçunins, taiobas, siris de coral, sururu e caranguejos. 

Nas lagoas e mangues os produtos marcantes das lagoas Mundaú e Manguaba, na região de Maceió e Marechal Deodoro nelas há carapebas, camurins (robalos) e curimãs, além dos camarões (EDITORA ABRIL, 2009, p. 16-24).

Segundo a Editora Abril (2009) nos manguezais habitam os siris, guaiamus, caranguejos e moluscos como a taioba e o maçunim. Na culinária alagoana não existe só o mar, nas cidades do sertão e agreste saem os peixes e entram as carnes de bode, carneiro, porco, galinha e de boi. 

As receitas clássicas são o baião de dois, buchada de bode, sarapatel, carne de sol na brasa, galinha ao molho pardo, costelinha de carneiro grelhado e arrumadinho. A paçoca sertaneja e bem típica no interior do estado e outro prato que se destaca é o feijão de coco. Nas cidades ribeirinhas pelo Rio São Francisco, o Pitu (camarão de água doce) é a estrela.

Na cultura gastronômica alagoana não podemos deixar de citar o Bar da Ostra com seu prato histórico. O autor Cláudio Bulgarelli (2013) relata que foi no ano que surgia um dos ícones daquela que viria a ser a verdadeira culinária regional. 

O Bar das Ostras, que nasceu no Vergel do Lago na década de 50, pelas mãos e iniciativa do casal Pedro e Oscarlina.


Fonte: Secult-AL

Foi neste ambiente que nasceu um dos famosos pratos da culinária alagoana, um prato de camarão que ficou no imaginário de várias gerações. 

A criadora da receita, dona Oscarlina, não dava a receita para ninguém e foi um trunfo que a família do Bar das Ostras guardou a sete chaves. E este prato delicioso que teve a receita mantida em segredo durante quase 60 anos, acabou tornando Patrimônio Imaterial Alagoano como o Camarão do Bar das Outras.

Retirado do Tcc: PATRIMÔNIO CULTURAL IMATERIAL GASTRONÔMICO DA MASSAGUEIRA DO MUNICÍPIO DE MARECHAL DEODORO EM ALAGOAS.

Autoria: Ingrid Lopes Abs - Bibliotecária 



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DICAS SOBRE AZEITES



O azeite é o único dos óleos vegetais em que o suco fresco da azeitona é simplesmente removido da água. 

Os frutos são prensados e misturados, e a seguir o óleo é separado por centrifugação em partículas vegetais sólidas e água. 

O método tradicional de fazer azeite, que usa moinhos de pedra e uma prensa hidráulica, ainda é usado em alguns lugares do mundo. O azeite que obedece às complexas exigências legais para obter o status de virgem e extravirgem é engarrafado e é o melhor azeite, tendo sabor excelente e ótimo valor nutricional.


Exemplo de Azeita Extra Virgem Suave




RECEITA CLÁSSICA 

VINAGRETE

Muito conhecido também como molho francês, devido sua pátria original.


Esse poster foi feito a partir do livro -  O grande livro dos ingredientes.

Pesquisa feita pela bibliotecária Ingrid Abs - CRB - 2085





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Autoria

A Gastroteca Virtual foi criada por Ingrid Abs, uma bibliotecária com formação em biblioteconomia, com ênfase em pesquisa gastronômica, Marketing Digital e Gestão em Segurança Alimentar. Devido à sua experiência e conhecimento, Ingrid percebeu a necessidade de criar um espaço de informação gastronômica. Além disso, a Gastroteca Virtual também produz conteúdos para ajudar na formação profissional de profissionais da gastronomia e empresários do setor de alimentação.

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